NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins – SINDEPOL-TO, no uso de suas atribuições estatutárias, por meio do seu Presidente, vem a público esclarecer que está acompanhando atentamente todas as investigações referentes à denúncia feita pela Policial Civil Giovanna Nazareno, sobre supostos atos de assédios moral e sexual imputados ao Delegado de Polícia Cassiano Ribeiro Oyama.
No dia 03 de dezembro do corrente ano, a Policial Civil Giovanna Nazareno, em vídeos veiculados na rede social Instagram, sem a apresentação de quaisquer provas, atribuiu diversas condutas criminosas ao Delegado de Polícia acima citado, concernentes a supostos assédios de natureza moral e sexual.
Conforme se verifica em um dos vídeos publicados, a policial afirma que mesmo sofrendo tantos assédios, “se humilhou” para ficar na segunda Delegacia de Polícia, o que revela se, no mínimo, um contrassenso, haja vista que esta Unidade já era titularizada pelo Delegado de Polícia Cassiano Oyama.
Evidentemente que nesses casos, o lógico é a vítima tentar se afastar imediatamente do suposto assediador e não ficar revoltada com a falta de gestão por sua permanência na Delegacia na qual atua o imputado.
Não bastasse isso, a policial ataca o Delegado Adjunto da época, afirmando que ele a humilhava com piadas, bem como, também sem provas, a própria Diretoria da Escola Superior de Polícia e suas servidoras de apoio especializado, alegando não ter recebido os relatórios solicitados.
Em outros vídeos, a policial critica decisões administrativas referentes a transferências de lotações, como se fossem perseguições, a exemplo da decisão da Delegacia Geral da Polícia Civil, que negou sua transferência a pedido, exercendo seu papel de autoridade, comprometida com os princípios da administração pública, e não se rendendo ao pedido de transferência da servidora para o local onde exigia ser lotada.
Em claro e bom tom, a Agente de Polícia, indignada com as corretas decisões administrativas, expressa: “eu tenho ódio de vocês delegados !”, não se atentando ao princípio administrativo da supremacia do interesse público, desejando subordinar as providências técnicas a sua própria vontade.
Por outro lado, causa estranheza o fato da policial, que alega ter sofrido tantos assédios, não ter realizado as denúncias ao tempo dos fatos, os quais, segundo ela, ocorreram nos anos de 2021 e 2022.
Por fim, também causa espécie o fato de no mês de junho do corrente ano ter publicado vídeo na rede social citada e não ter registrado nenhuma comunicação formal, sendo necessária a instauração de ofício, para apuração, por parte da corregedoria.
Destarte, ante as considerações acima delineadas, esta Entidade Sindical continuará acompanhando todas as investigações nas searas administrativa e criminal e prestará todo o apoio necessário ao Delegado Cassiano Ribeiro Oyama e outros eventualmente atingidos por qualquer acusação desprovida de provas, a fim de que a verdade real seja devidamente alcançada para que a justiça prevaleça em todos os casos.
Palmas-TO, 06 de dezembro de 2023.
Bruno Sousa Azevedo
Presidente do Sindepol/TO